Venenoso

A liga das relações se alastra. Eu, feliz por me sentir mais preparado, ousado. Feliz por ser mais calmo, sereno e cuidadoso. Viver a vida! Prazeroso? Tão prazeroso quanto todos os “osos” que puder carregar. Das voltas e entre voltas ainda estou de pé e olho do alto, com um sorriso, sorriso gostoso, sorriso quase prazeroso. Mas este, sem todos os “osos” que puder carregar, porque necessário jamais será. Um sorriso basta, de longe, de lance, totalmente fora de alcance. Imaculado seja, seja visto. Por aquele que um dia me teve nas mãos, jamais tornará me tocar. Sua mente me perseguirá e somente encontrará um sorriso gostoso, quase perigoso, mas de nada prazeroso irá se recordar. Se Maria gostava do João, João nada poderia fazer se só tinha olhos para Pedro, Pedro esse que amava Maria, e Ryan, Ryan nem participou dessa história, mas sorriu gostoso, quase prazeroso, com um olhar venenoso de quem nada teme, de quem nada vê, de quem nada sente.

(Ryan Zamperlini - 28/09/2009)